A integração da Inteligência Artificial generativa nas práticas de Relações Públicas: uma revisão sistemática da literatura
DOI:
https://doi.org/10.5783/revrrpp.v14i28.863Palabras clave:
Comunicação Organizacional, inteligencia artificial generativa, relações públicas, práticas de comunicação, Comunicación organizacional, ética, prácticas de comunicación, relaciones públicasResumen
A integração da Inteligência Artificial Generativa (IAG) nas práticas de Relações Públicas é uma temática emergente e pouco compreendida no campo acadêmico e profissional, embora tenha despertado posições controversas relacionadas à adoção da tecnologia e seus desafios. Para contribuir com o avanço da discussão, este artigo objetiva compreender como a integração da IAG nas práticas de Relações Públicas é apresentada na literatura científica recente. Baseia-se no método da revisão sistemática da literatura científica nas bases de dados Scopus, Web of Science e Scielo. Constata que a adoção da IAG contribui com as atividades de previsão de crises, criação de relatórios, análise de dados e campanhas institucionais, mas impõe desafios relacionados à desinformação, privacidade, letramento, vieses algorítmicos, preconceitos, relacionamentos superficiais e empregabilidade. Observa que, diante dos desafios, os profissionais devem empregar análises para avaliação de riscos, oportunidades e cenários, e devem assumir um olhar crítico e humanizado para cumprir com os preceitos da ética e responsabilidade social. Conclui que a literatura existente ainda é incipiente e carece de investigações empíricas sobre a integração da IAG nas práticas de Relações Públicas, além de estudos que discutam as regulamentações adequadas para o desenvolvimento de uma integração civilizada.
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