Discursos da Diversidade: Encenação, Dissenso e Interseccionalidade à Luz dos Enfoques Teóricos de Relações Públicas
DOI:
https://doi.org/10.5783/revrrpp.v15i30.906Palabras clave:
Public Relations, Cenas de Dissenso, Diversidade nas Organizações, Função Política, ComunicaçãoResumen
O artigo apresenta os discursos de diversidade, equidade e inclusão (DEI) nas organizações brasileiras como corpus de estudo para o (re)pensar dos enfoques teóricos de relações públicas (Simões, 1995). Parte-se do princípio que as narrativas organizacionais, construídas em prol da diversidade, articulam estratégias de comunicação com os públicos de interesse, e podem realçar representações culturais de estruturas sociais influenciadas pela dominação masculina e ausência de interseccionalidade. O objetivo é refletir sobre a convergência da teoria da função política de relações públicas com os discursos de DEI nas organizações. A metodologia vale-se de pesquisa documental e bibliográfica (Moreira, 2012), apoiada ao amparo teórico-metodológico da encenação dos discursos (Charaudeau, 2010) e do método da cena (Rancière, 2018), para a articulação de uma matriz teórica capaz de ser a lente de análises futuras sobre as (im)possibilidades das relações públicas neste ecossistema.
Descargas
Citas
Álvarez-Nobell, A., Molleda, J. C., Moreno, A., Athaydes, A., Suárez-Monsalve, A. M., & Herrera, M. (2023). Comunicación estratégica y relaciones públicas en América Latina: Diversidad y liderazgo empático, CommTech y consultoría. Resultados de una encuesta en 20 países (Relatório). EUPRERA. https://latincommunicationmonitor.com/lcm-2022-23/
Baldissera, R., Vinhola, B. G., Montagner, D. W., Kehl, R. K., & Fajardo, S. G. (2025). Comunicação organizacional e diversidades: Práticas da estratégia discursiva cínico-degenerativa. In Anais do 34º Encontro Anual da Compós (pp. 1–22). Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós). https://publicacoes.softaliza.com.br/compos2025/article/view/11349/7766
Barbosa, L. (2002). Globalização e cultura de negócios. In A. M. Kirschner, E. R. Gomes, & P. Cappellin (Eds.), Empresas, empresários e globalização (pp. 211–226). FAPERJ.
Bourdieu, P. (2023). Sociologia geral (Vol. 4, Curso no Collège de France, 1984–1985; F. Ribeiro, Trad.). Vozes. (Obra original publicada em 1984–1985)
Butler, J. (2019). Quadros de guerra: Quando a vida é passível de luto? (6ª ed.). Civilização Brasileira.
Charta der Vielfalt. (2021). Diversity dimensions: The seven dimensions of diversity. Charta der Vielfalt. https://www.charta-der-vielfalt.de/en/for-employers/diversity-dimensions/
Chartier, R. (1990). A história cultural: Entre práticas e representações. DIFEL.
Charaudeau, P. (2010). Discurso das mídias (2nd ed.). Contexto.
Collins, P.H. (2022). Bem mais que ideias: A interseccionalidade como teoria social crítica. Boitempo.
Crewnshaw, K.W. (1989). Demarginalizing the intersection of race an sex: A black feminist critique of anti-discrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, 1989 (1), Article 8.
Fleury, M. T. L. (2000). Gerenciando a diversidade cultural: Experiências de empresas brasileiras. Revista de Administração de Empresas, 40(3), 18–25. https://doi.org/10.1590/S0034-75902000000300003
Kunsch, M. M. K. (2016). Comunicação organizacional estratégica: Aportes conceituais e aplicados. In M. M. K. Kunsch (Ed.), Comunicação organizacional estratégica (pp. 37–57). Summus.
Marques, A. C. S. (2022). O método da cena em Jacques Rancière: Dissenso, desierarquização e desarranjo. Galáxia, 47, 1–21. https://doi.org/10.1590/1982-2553202253828
McKinsey & Company. (2020a). Diversity wins: How inclusion matters. https://www.mckinsey.com/featured-insights/diversity-and-inclusion/diversity-wins-how-inclusion-matters
McKinsey & Company. (2020b). Diversity matters. https://www.mckinsey.com/br/our-insights/diversity-matters-america-latina
Moreira, S. V. (2012). Análise documental como método e como técnica. In J. Duarte & A. Barros (Eds), Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. (2nd ed., pp. 269–279). Atlas.
PwC. (2022). Pesquisa global de diversidade, equidade e inclusão. https://www.pwc.com.br/pt/estudos/servicos/consultoria-negocios/2023/pesquisa-global-de-diversidade-equidade-e-inclusao.html
Rancière, J. (2018). O desmedido momento. Serrote.
Saraiva, L. A. S., & Irigaray, H. A. R. (2009). Políticas de diversidade nas organizações: Uma questão de discurso? Revista de Administração de Empresas, 49(3), 337–348. https://doi.org/10.1590/S0034-75902009000300008
Simões, R. P. (1993). Relações públicas e seus fundamentos em micropolítica [Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul].
Simões, R.P. (1995). Relações públicas: Função Política. Summus.
Simões, R.P. (2001). Relações públicas e micropolítica. Summus.
Tavares, M. B. (2023). (Des)caminhos da teoria da função política de relações públicas: Perspectivas antinômicas e sistêmicas da fundamentação na formação acadêmica [Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul]. Repositório Institucional PUCRS. https://hdl.handle.net/10923/25393
Wolfgruber, D., Einwiller, S., & Brockhaus, J. (2021). Let's talk about diversity & inclusion: Fostering an inclusive work environment through communication (Communication Insights No. 11). Akademische Gesellschaft für Unternehmensführung & Kommunikation. https://www.econstor.eu/handle/10419/237291
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Marcelo de Barros Tavares

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Creative Commons Attribution License que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se anima a los autores a difundir sus trabajos electrónicamente (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su propio sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como a una citación más temprana y mayor de los trabajos publicados (Véase The Effect of Open Access) (en inglés).



