Relações públicas e sustentabilidade: a qualidade da comunicação pública digital de órgãos de governo ambientais / Public relations and sustainability: the quality of digital public communication of environmental governing organizations
DOI:
https://doi.org/10.5783/revrrpp.v8i15.511Keywords:
comunicação pública, relações públicas, redes sociais, sustentabilidade ambiental/public communications, public relations, social media, environmental sustainabilityAbstract
Uma diversidade de estratégias de comunicação digital e relações públicas tem sido empregada pelos governos para proporcionar transparência à formulação, execução e avaliação de políticas públicas em diversas áreas, incluindo a sustentabilidade ambiental, com resultados que ainda precisam ser mais bem compreendidos. Esta pesquisa teve o objetivo de identificar e caracterizar, em relação a vinte categorias de análise de conteúdo, as informações sobre políticas públicas de sustentabilidade ambiental disponíveis nas páginas web do Sistema Ambiental Paulista, do Estado de São Paulo (Brasil), acessadas por meio da rede social Facebook. Os resultados sugerem insuficiência de informações nos conteúdos analisados e indicam oportunidades de aperfeiçoamento da gestão da comunicação pública.
Palavras-chave: comunicação pública, relações públicas, redes sociais, sustentabilidade ambiental.
Abstract
A wide variety of digital communication strategies and public relations has been implemented to provide transparency to the formulation, execution and evaluation of public policies in various areas, including environmental sustainability, with results that need to be more understood. This research had the goal of identifying and characterizing, in relation to seven categories of content analysis, information on public policies for environmental sustainability available on web pages of the São Paulo Environmental System, of the State of São Paulo (Brazil), accessed by Facebook social media. The results suggest the insufficiency of information in the content analyzed and indicate opportunities for improving the management of public communications.
Keywords: public communications, public relations, social media, environmental sustainability.
Downloads
References
ABERS, R. N., KECK, M. E. (2013). Practical authority: agency and institutional change in Brazilian water politics. Oxford: Oxford University Press.
BARDIN, L. (2010). Análise de conteúdo. Lisboa: 70.
BOTERO, C. (2016). Guía político-pedagógica sobre la incorporación de la temática de libertad de expresión y de acceso a la información pública en la formación de operadores judiciales en América Latina. Cuadernos Unesco de Discusión de Comunicación e Información, 4.
BRASIL. (2011). Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Lei de Acesso a Informações. Brasília, DF.
COSTA, F. L.; CASTANHAR, J. C. (2003). Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. Revista de Administração Pública, 37, 5, 962-969.
DARBISHIRE, H. (2010). Proactive transparency: the future of the right to information? Washington, DC: World Bank Institute.
DUARTE, J. (2009). Instrumentos de comunicação pública, en Duarte, J. (org.) Comunicação Pública: Estado, mercado, sociedade e interesse público (59-71). São Paulo: Atlas.
EMPINOTTI, V. et al. (2016). Transparência na gestão dos recursos hídricos no Brasil. Segunda avaliação. 2015. São Paulo: Artigo 19.
FERRARI, M. A. (2009). Relações públicas contemporâneas: a cultura e os valores organizacionais como fundamentos para a estratégia de comunicação, em Kunsch, M. M. K. (org.) Relações públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas (243-262). São Paulo: Saraiva.
FONSECA JUNIOR, W. C. (2006). Análise de conteúdo, en Barros, A.; Duarte, J. (orgs.) Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação (280-304). São Paulo: Atlas
GRUNIG, J. (2001). A função das relações públicas na administração e sua contribuição para a efetividade organizacional e societal, 2001. Disponível em: <http://www.sinprorp.org.br/clipping/2007/artigogrunning.pdf >. Acesso em: 13 de Dez. 2016.
HAMPTON, G. (2009). Narrative policy analysis and the integration of public involvement in decision making. Policy Sci, 42, 227-242.
HASWANI, M. F. (2013). Comunicação Pública: bases e abrangências. São Paulo: Saraiva.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Panorama do Estado de São Paulo 2018. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/panorama. Acesso em: 2 mar. 2018.
JATOBÁ, S. U. S.; CIDADE, L. C. F.; VARGAS, G. M. (2009). Ecologismo, ambientalismo e ecologia política: diferentes visões da sustentabilidade e do território. Sociedade e Estado, 24, 1, 47-87.
KUNSCH, M. M. K. (2012) Comunicação pública: direitos de cidadania, fundamentos e práticas, en Matos, H. (org.) Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo, SP: ECA/USP, p. 13-30.
KUNSCH, M. M. K. (1997). Relações Públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Summus.
MARTINO, L. M. S. (2015). Teoria das mídias sociais: linguagens, ambientes, redes. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
MARTINS, A. (2014). Sistema Cantareira e a crise da água em São Paulo: a falta de transparência no acesso à informação. São Paulo: Artigo 19.
MATOS, H. (2009). Capital social e comunicação: interfaces e articulações. São Paulo, SP: Summus.
NOVELLI, A. L. R. (2009). Relações públicas governamentais, en Kunsch, M. M. K. (org.) Relações públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas (485-509). São Paulo: Saraiva.
OAS. ORGANIZATION OF AMERICAN STATES. (2012). Model inter-American law on access to public information and its implementation guidelines. Washington: Department of International Law, Secretariat for Legal Affairs, Organization of American States.
OLIVEIRA, M. J. C. (2009). Comunicação pública e as estratégias de relações públicas nas alianças intersetoriais, en Kunsch, M. M. K. (org.) Relações públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas (465-484). São Paulo: Saraiva.
ORME, B. (2017). Acceso a la información: Lecciones de la América Latina. Cuadernos Unesco de Discusión de Comunicación e Información, 8.
RECUERO, R. (2010). Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina.
ROTHBERG, D. (2014). Democracia digital e redes sociais: Twitter como filtro de informação política. E-Compós (Brasília), 17, 1, 1-16.
ROTHBERG, D. (2016). Democracia digital e leis de acesso a informações: avanços e insuficiências em países latino-americanos, en Domingues, J.; Moraes Filho, I. (orgs.) Sobre a mídia que queremos: comunicação pública, direitos humanos e democracia (117-135). Olinda, RE: Centro de Cultura Luiz Freire; Fundação Ford.
ROTHBERG, D.; LIBERATO, F. P. (2013). Comunicação pública, transparência e políticas públicas: avaliação de informações em portais brasileiros de governo. Revista Internacional de Relaciones Publicas, 3, 6, 69-96.
SIMÕES, P. R. (2009). Por uma rede teórica para relações públicas: uma forma abreviada da teoria, en Kunsch, M. M. K. (org.) Relações públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva.
SOUZA, C. (2003). “Estado do campo” da pesquisa em políticas públicas no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18, 51, 15-20.
TREVISAN, A. P.; BELLEN, H. M. (2008). Avaliação de políticas públicas: uma revisão teórica de um campo em construção. RAP – Revista de Administração Pública, 42, 3, 529-50.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors publishing in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain copyright and grant the journal the right to be the first publication of the work as licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of authorship of the work and initial publication in this journal.
b. Authors may separately enter into additional arrangements for non-exclusive distribution of the version of the work published in the journal (e.g., placing it in an institutional repository or publishing it in a book), with an acknowledgement of initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to disseminate their work electronically (e.g. in institutional repositories or on their own website) before and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and higher citation of published work (see The Effect of Open Access).