O papel de entidades promotoras da racionalização do trabalho na consolidação das relações públicas no Brasil e na França (anos 1950-1960) / The role of the promoters of the rationalization of work in consolidating of public relations in Brazil and France
DOI:
https://doi.org/10.5783/revrrpp.v4i8.281Palabras clave:
relações públicas no Brasil, relações públicas na França, prescrições de comunicação, racionalização do trabalhoResumen
Entidades promotoras da racionalização do trabalho, na primeira metade do século XX, tiveram fundamental participação na legitimação das relações públicas no Brasil e na França. Sobretudo, nos anos 1950 e 1960, três dessas entidades - a brasileira IDORT e as francesas CNOF e CEGOS - mostraram-se importantes difusoras de prescrições de comunicação produzidas pela doutrina das relações públicas em diálogo com os princípios da racionalização do trabalho. Diante disso, este artigo tem como propósito apresentar e analisar a relação dessas entidades com a constituição das relações públicas em ambos os países, considerando o vínculo ideológico que existia entre elas. Trata-se de extrato de uma pesquisa, em nível de doutorado, realizada em acervos brasileiro e francês.
Descargas
Citas
ANTONACCI, M. Antonieta M. (1993). A vitória da razão(?): o IDORT e a Sociedade Paulista. São Paulo: Marco Zero.
BOIRY, Philippe A. (2003). Des public-relations aux relations publiques: la doctrine européenne de Lucien Matrat. Paris; Budapest; Torino: l’Harmattan.
BOLTANSKI, Luc (1981). America, America...le plan Marshall et l’importation du management. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, n. 38, p. 19-41, maio.
BOLTANSKI, Luc (1982). Les cadres. La formation d’un groupe social. Paris: Les Éditions de Minuit.
CARLSON, Eric (1953a). O papel das Relações Públicas na Racionalização do Trabalho. Revista de Organização Científica, São Paulo, ano 22, n. 262, p. 217-221, out.
CARLSON, Eric (1953b). As responsabilidades de relações públicas na administração. Revista de Organização Científica, São Paulo, ano 22, n. 263, p. 267-269, nov.
DESMAREZ, Pierre (1986). La sociologie industrielle aux États-Unis. Paris : Armand Colin.
FLORIS, Bernard (1996). La communication managériale. La modernisation symbolique des entreprises. Grenoble: Press Universitaires de Grenoble.
HENRY, Odile (2012). Les guérisseurs de l’économie: ingénieurs conseils en quête de pouvoir. Paris: CNRS Éditions.
KUNSCH, Margarida M. Krohling (1997). Relações Públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Editora Summus.
KUNSCH, Waldemar Luiz (2006). Do mercado à academia: as relações públicas em seu primeiro centenário. São Paulo: Intercom, Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 29, n. 2, p. 55-87, jul./dez.
MOUTET, Aimée (1997). Les logiques de l´entreprise. La rationalisation dans l’industrie française de l’entre-deux-guerres. Paris: Éd. de l’École des hautes études en sciences sociales.
NICOLAS, Yves. Genèse de la communication dans l’entreprise moderne. Entreprise et Histoire, n.11, p. 11-26, 1996.
ORLANDI, Eni Puccinelli (1999). Análise de discurso. Princípios e métodos. Campinas: Pontes.
PILLON, Thierry; VATIN, François (2007). Traité de Sociologie du Travail. Toulouse: Octares.
REBECHI, Claudia Nociolini (2014). Prescrições de comunicação e racionalização do trabalho: os ditames de relações públicas em diálogo com o discurso do IDORT (anos 1930-1960). 2014, 351 f. Tese [Doutorado em Comunicação]. Escola de Comunicações e Artes – Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
TANGUY, Lucy (2001). Les promoteurs de la formation en entreprise (1945-1971). Travail et Emploi, n. 86, p. 27-47.
VIALE, Thierry (1997). La communication d’entreprise. Pour une histoire des métiers et des écoles. Paris: Éditions L’Harmattan.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:- Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Creative Commons Attribution License que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se anima a los autores a difundir sus trabajos electrónicamente (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su propio sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como a una citación más temprana y mayor de los trabajos publicados (Véase The Effect of Open Access) (en inglés).